Língua Portuguesa - Módulo 1 - Níveis De Linguagem/Funções Da Linguagem


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Lngua Portuguesa - Mdulo 1 - Nveis De Linguagem/Funes Da Linguagem - Quiz

Atividade de Níveis de Linguagem/Funções da linguagem do conteúdo de Língua Portuguesa - Módulo 1


Questions and Answers
  • 1. 

    DesabafoDesculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois

    • A.

      O discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

    • B.

      A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.

    • C.

      O interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.

    • D.

      O referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.

    • E.

      O enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.

    Correct Answer
    B. A atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
  • 2. 

    Aula de PortuguêsA linguagemna ponta da línguatão fácil de falare de entender.A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, esquipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.Já esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a priminha.O português são dois; o outro, mistério.Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em

    • A.

      Situações formais e informais.

    • B.

      Diferentes regiões dos pais.

    • C.

      Escolas literárias distintas.

    • D.

      Textos técnicos e poéticos.

    • E.

      Diferentes épocas.

    Correct Answer
    A. Situações formais e informais.
  • 3. 

    Assinale a alternativa que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem, importantes elementos da comunicação:1. Ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.2. Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.3. Busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.4. Ênfase  no canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.5.  Visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou extralinguístico.6. Voltada para o processo de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes, tendo em vista produzir um efeito estético.( ) função metalinguística.( ) função poética.( ) função referencial.( ) função fática.( ) função conativa.( ) função emotiva.

    • A.

      1, 2, 4, 3, 6, 5.

    • B.

      5, 2, 6, 4, 3, 1.

    • C.

      5, 6, 2, 4, 3, 1.

    • D.

      6, 5, 2, 4, 3, 1.

    • E.

      3, 5, 2, 4, 6, 1.

    Correct Answer
    C. 5, 6, 2, 4, 3, 1.
  • 4. 

    Leia a tirinha de Calvin e Haroldo para responder à questão:As funções da linguagem podem ser encontradas em vários tipos de textos, inclusive nas histórias em quadrinhosPara tentar convencer o pai a comprar seu desenho, Calvin empregou uma função de linguagem específica. Assinale a alternativa que indica a resposta correta:

    • A.

      Função metalinguística.

    • B.

      Função fática.

    • C.

      Função poética.

    • D.

      Função emotiva.

    • E.

      Função conativa.

    Correct Answer
    E. Função conativa.
  • 5. 

    Assinale a alternativa em que a função apelativa da linguagem é a que prevalece:

    • A.

      Trago no meu peito um sentimento de solidão sem fim... sem fim...

    • B.

      “Não discuto com o destino o que pintar eu assino.”

    • C.

      Machado de Assis é um dos maiores escritores brasileiros.

    • D.

      Conheça você também a obra desse grande mestre.

    • E.

      Semântica é o estudo da significação das palavras.

    Correct Answer
    D. Conheça você também a obra desse grande mestre.
  • 6. 

    Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:

    • A.

      Dona Casemira vivia sozinha com seu cachorrinho.

    • B.

      Vem, Dudu!

    • C.

      Pobre Dona Casemira...

    • D.

      O que ... O que foi que você disse?

    • E.

      Um cachorro falando?

    Correct Answer
    A. Dona Casemira vivia sozinha com seu cachorrinho.
  • 7. 

    O texto seguinte também é de natureza poética. Nele, qual a função secundária da linguagem?“Lutar com as palavrasé a luta mais vã.Entanto lutamosmal rompe a manhã.” (Carlos Drummond de Andrade)

    • A.

      Função emotiva.

    • B.

      Função conativa.

    • C.

      Função referencial.

    • D.

      Função metalinguística.

    • E.

      Função fática.

    Correct Answer
    D. Função metalinguística.
  • 8. 

     Considerando a tirinha, pode-se concluir que, nela, está presente a função da linguagem denominada:

    • A.

      Fática, pois vários termos, embora desprovidos de significado, permitem o início do processo comunicativo.

    • B.

      Metalinguística, pois se reflete sobre o valor das palavras, isto é, sobre o uso da língua e sua função social.

    • C.

      Apelativa, pois está ausente a intenção de atingir o receptor com o intuito de modificar o seu comportamento.

    • D.

      Emotiva, pois o eu lírico pode expressar livremente as emoções com as quais está em conflito.

    • E.

      Poética, pois o importante é passar as informações de forma clara e objetiva, desprezando-se a preocupação com a elaboração da linguagem.

    Correct Answer
    B. Metalinguística, pois se reflete sobre o valor das palavras, isto é, sobre o uso da língua e sua função social.
  • 9. 

    (UERJ)O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra capaz de feitos incríveis.Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar, mas deve se lembrar muito bem da vergonha.Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi meu medo me deixar em maus lençóis.Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente, vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e, quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo. Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já me deixava numa desvantagem fulminante.Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava em disparada.Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha, fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia e chorar. Ele só tinha me olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti: "Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.Denise Fraga A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.Um exemplo claro dessa linguagem informal presente no texto está em:

    • A.

      O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, (l. 1)

    • B.

      Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, (l. 6)

    • C.

      De repente, vejo um menino encostado num muro. (l. 8-9)

    • D.

      Ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. (l. 23)

    Correct Answer
    B. Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, (l. 6)
  • 10. 

    (ENEM - 2012)A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à ampliação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali. Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado. In: Cadernos de Letras da UFF, n. 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que

    • A.

      O estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.

    • B.

      Os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.

    • C.

      A avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.

    • D.

      A adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.

    • E.

      Os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.

    Correct Answer
    E. Os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.
  • 11. 

    Vício da falaPara dizerem milho dizem mioPara melhor dizem mióPara pior pióPara telha dizem teiaPara telhado dizem teiadoE vão fazendo telhados.Oswald de Andrade Sobre o poema de Oswald de Andrade, um dos principais representantes da primeira geração do modernismo brasileiro, é correto afirmar:

    • A.

      Oswald, como os demais modernistas da primeira fase, defendia o uso da coloquialidade nos textos escritos como maneira de alcançar uma linguagem genuinamente brasileira, linguagem que levasse em consideração os diferentes registros da língua portuguesa.

    • B.

      O poema de Oswald tece uma crítica sobre o emprego da coloquialidade nos textos da literatura brasileira. De acordo com o poema, essa coloquialidade subverte a norma culta da língua, único registro capaz de representar adequadamente a linguagem poética.

    • C.

      O título “Vício da fala” remete à falha dos brasileiros ao reproduzir erradamente fonemas complexos. Essa simplificação das palavras é prejudicial para o idioma, já que pode vulgarizar a língua portuguesa.

    • D.

      Aqueles que subvertem a norma culta ao falar “mio”, em vez de milho, “mió” em vez de melhor, “pió” em vez de pior, “teiado” em vez de telhado estão prejudicando o entendimento da mensagem, anulando a comunicação, sua principal finalidade.

    Correct Answer
    A. Oswald, como os demais modernistas da primeira fase, defendia o uso da coloquialidade nos textos escritos como maneira de alcançar uma linguagem genuinamente brasileira, linguagem que levasse em consideração os diferentes registros da língua portuguesa.
  • 12. 

    "Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação."                   Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado. A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é:

    • A.

      O conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.

    • B.

      Sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.

    • C.

      A modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos falantes.

    • D.

      A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema linguístico.

    Correct Answer
    A. O conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
  • 13. 

    (SEPLAG - Polícia Militar/MG-2012 - Assistente administrativo)− Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum, hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não.(ROSA, João Guimarães. Estas estórias: Meu tio o Iauaretê. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969, p.126)Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso de:

    • A.

      Linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas para o contexto, responsáveis por truncar a comunicação e dificultar o entendimento.

    • B.

      Linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da linguagem, sendo, portanto, adequada à situação em que o falante se encontra.

    • C.

      Gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo assim, incompatíveis com a situação em que o falante se encontra.

    • D.

      Coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de informalidade em que o falante se encontra.

    Correct Answer
    D. Coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de informalidade em que o falante se encontra.
  • 14. 

    (FUNRIO – Ministério da Justiça - 2009 - Analista técnico administrativo)Reunião sobre clima termina com rachaA penúltima reunião de negociação antes da conferência do clima de Copenhague terminou ontem em Bancoc, Tailândia, com duas promessas: uma dos países desenvolvidos, de que vão acabar com o Protocolo de Kyoto em favor de um acordo do clima único para ricos e pobres. A outra, dos países em desenvolvimento, de que não deixarão isso acontecer. "O Grupo da África se opõe à substituição do Protocolo de Kyoto por quaisquer outros acordos. Vou repetir: o Grupo da África se opõe à substituição do Protocolo de Kyoto por quaisquer outros acordos", declarou o representante da Argélia numa das plenárias finais do encontro, ontem de manhã. Foi apoiado por todo o G7, o grupo dos países em desenvolvimento, que o Brasil integra.O título da notícia jornalística “Reunião sobre clima termina com racha” apresenta marca de variação linguística própria

    • A.

      Da expressão retórica no nível lexical.

    • B.

      Do registro informal no nível semântico.

    • C.

      Do estilo jornalístico no nível sintático.

    • D.

      Da fala popular no nível mórfico.

    • E.

      Do texto formal, no nível fonético.

    Correct Answer
    B. Do registro informal no nível semântico.
  • 15. 

    Leia o texto a seguir e assinale a alternativa incorreta:Duzentas gramasTenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto – já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade. Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros – só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” – parece concluir.Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que – por exemplo – a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer – sobretudo na linguagem falada – é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:− DUZENTAS?− Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.(Paulo Brabo. A bacia das almas.)

    • A.

      Em situações formais de interação verbal/interlocução, é recomendável que seja utilizada a linguagem culta (norma-padrão da língua portuguesa).

    • B.

      Mesmo dominando a linguagem culta (norma-padrão), os usuários das línguas devem selecionar os níveis de linguagem considerando o contexto discursivo e o nível de formalidade entre os interlocutores.

    • C.

      A linguagem coloquial é empregada em situações informais, com os amigos, familiares e em ambientes e/ou situações em que o uso da norma culta da língua possa ser dispensado.

    • D.

      A linguagem coloquial é mais utilizada oralmente e, pelo fato de ser utilizada em nosso dia a dia, não requer a perfeição em termos gramaticais.

    • E.

      A existência de diferentes níveis de linguagem não significa que podemos utilizar sempre a linguagem coloquial, já que sempre prevalecerá a língua padrão em quaisquer situações comunicativas.

    Correct Answer
    E. A existência de diferentes níveis de linguagem não significa que podemos utilizar sempre a linguagem coloquial, já que sempre prevalecerá a língua padrão em quaisquer situações comunicativas.

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  • May 26, 2017
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